martes, 15 de febrero de 2011

Aula introdutória - Geografia (16/02)

São Paulo, 16 de fevereiro de 2011.
Geografia - Professora: Camila

INTRODUÇÃO:
 A globalização tem uma divisão em três tempos: o período do comércio em grande escala, a partir da expansão marítima de fins do século XV até mais ou menos 1620, o período da Revolução Industrial (1850-1945) e o período tecno- científico, após a década de 1970. Tal recorte foi estabelecido com o objetivo de focar no ensino de geografia, contextos que causaram profundas transformações espaciais no mundo. Dessa forma a geografia pode contribuir para explicar as diferenças de lugar para lugar e a articulação dos países no mundo.
O espaço geográfico abrange não apenas os objetos naturais e artefatos humanos, mas também a rede de relações criada por fluxos de pessoas, mercadorias, capitais e informações numa escala mundial. Ela surge da interação mediana entre técnicas, entre as sociedades humanas e a superfície terrestres.
No meio natural, os eixos de contato entre os assentamentos humanos são constituídos principalmente pelos “caminhos líquidos” ou seja, os oceanos, mares lagos e rios...essas “estradas da natureza” proporcionaram, desde a Antiguidade, as vias de deslocamento de produtos e pessoas, o comércio a longas distâncias e a acumulação de riquezas. As planícies costeiras e os vales fluviais concentram, até hoje, a maior parte da população. Entre as principais cidades, a maioria situa-se em enseadas marítimas ou junto aos rios. Temos que ter compreensão do grande empreendimento das expedições marítimas do século XV e XVI, especialmente das viagens realizadas por Cristóvão Colombo.
O meio técnico e a Revolução Industrial:
 Embora as técnicas sejam quase tão antigas quanto a existência da humanidade, apenas no final do século XVIII, com o surgimento da indústria, a capacidade produtiva humana  tornou-se suficiente para transformar profundamente a superfície terrestre. É importante ressaltar que os sistemas do meio técnico,tecnologia, se difundem desigualmente sobre a superfície terrestre
O meio técnico científico:
 Emerge a partir da década de 1970, quando esboçou-se um novo ciclo de inovações, cujos fundamentos baseiam-se sobre a “revolução da informação”, os avanços da biotecnologia, a automação e robotização dos processos produtivos, a descoberta de novos materiasis e denovas tecnologias de formação de energia.
A GEOGRAFIA DOS DESCOBRIMENTOS:
 A compreensão do espaço mundial como um processo econômico e político na Terra é uma realidade. O mundo mudou e muito ao longo dos séculos de acordo com as características sociais e políticas de cada sociedade e do acúmulo de conhecimentos científicos e tecnológicos produzidos em diferentes épocas.
A busca pelo entendimento do espaço, elaboração de mapas, vem desde a Idade Média, onde foram produzidos muitos mapas, todos com um sentido cristão, sobrenatural, como os mapas “T”, ou “O”. Os três continentes conhecidos: Europa, Ásia e África, eram representados por meio de cursos d´água, que formavam o “T”. Outro mapa é um exemplo de cosmovisão dos sábios medievais de inspiração aristotélica e bíblica, ordenada em esferas, tendo a terra como centro do mundo, em volta dela a água e em volta da água o ar, demonstrando perfeito equilíbrio e simetria que somente a criação divina seria capaz de produzir.
As visões do mundo na época refletem as tecnologias disponíveis para o conhecimento e a representação do planeta em cada momento da história assim como o contexto cultural no qual foram produzidas. Nesse sentido, a história da cartografia é também a história de como a humanidade refletiu sobre as características do mundo e de si mesma, em tempos sociais diferentes. Esses mapas eram feitos sobre as condições técnicas da época.
A FAÇANHA DE COLOMBO:
 Cristovão Colombo usou as forças da natureza para conseguir sua façanha de travessia do Atlântico, usando as correntes de ar e vento e utilizando os conhecimentos náuticos da sua época,adotando os procediemtnos técnicos das cartas portulanas para a navegação em alto mar. Usou os ventos alísios do Nordeste e Sudeste, resultantes da influência do movimento de rotação, que move a Terra de Oeste para Leste.
GLOBALIZAÇÃO EM TEMPO DE EXPANSÃO MARÍTIMA: A VANTAGEM DA ESPANHA E PORTUGAL:
 Na divisão da América, Portugal e Espanha, ocuparam as maiores extensões territoriais por apresentarem condições políticas favoráveis para a realização da expansão ultramarina (por exemplo: unificação da nação em torno do rei, que era o maior financiador das expedições marítimas) e também por acumularem conhecimentos preciosos dos “segredos do mar”.


sábado, 12 de febrero de 2011

lunes, 3 de enero de 2011

Petição pública

Bom, segue abaixo o texto que contém a solicitação do abaixo-assinado.
Há muito que nós sabemos quem serão os mais prejudicados.Precisa mesmo que eu diga ? Cansei de ver nessa cidade os trabalhadores motociclistas arriscando suas vidas cotidianamente, exemplo maior disso é a via que conduz a maioria da população trabalhadora da cidade à seus dormitórios, a Radial Leste, que deixou de ser somente um passeio público: é um teste de paciência, adrenalina e coragem para os "motoboys". Não tem mais espaço, nem para carros, nem para motos, quem dirá para bicicletas...a solução que seria a mais inteligente. Dentre outras, reafirmo a importância do investimento no transporte público para São Paulo!



Abaixo-assinado contra o aumento da passagem de ônibus para R$3 e a favor da execução (urgente!) de medidas em prol da melhora do transporte público na cidade de São Paulo

Para:À Prefeitura de São Paulo, Câmara Municipal de São Paulo e Secretarias responsáveis

Petição pública contra o aumento da passagem de ônibus para R$3 e a favor da execução (urgente!) de medidas em prol da melhora do transporte público na cidade de São Paulo.

Até o fim de dezembro de 2010 ou em janeiro de 2011, o prefeito Kassab pretende aumentar a passagem de ônibus, conforme afirmado por ele à imprensa, possivelmente para R$3. A medida está inclusa no texto do Orçamento da cidade de São Paulo para 2011. O vereador Milton Leite, relator de tal Orçamento, chegou a confessar à imprensa que o aumento da tarifa de ônibus pode até ultrapassar R$ 2,90, sendo que a passagem já aumentou de R$ 2,30 para R$ 2,70 em janeiro deste ano. E isso não é tudo. Mesmo com mais uma alta no preço da passagem, a gestão Kassab ainda propõe o aumento dos recursos que são repassados todos os anos às empresas de ônibus em forma de subsídios. Se aprovados, serão ao todo R$ 743 milhões. Kassab justifica os aumentos no preço das passagens no reajuste anual em prol da reposição da inflação. Mas o aumento para R$3 representaria uma alta de 26% em relação ao valor praticado em 2009, o que é mais do que o dobro da inflação no período e portanto NÃO JUSTIFICA a medida.
O argumento da prefeitura, aquele de todos os anos, de que os aumentos são necessários para melhorar o transporte também não merece crédito. Há anos o transporte público em São Paulo não vê os resultados desses repasses e aumentos. No caso da maioria das linhas de ônibus, a quantidade de veículos é insuficiente para atender a demanda nos horários de pico. Ou o cidadão aceita esperar horas por um ônibus ou vagão de metro/trem que o caiba decentemente, ou se submete a um transporte desumano, de tão superlotado. Além disso, esses veículos estão funcionando em péssimas condições de segurança e conforto, incluindo nesta problemática o fato de que as ruas e avenidas, principalmente de bairros, possuem pavimento impróprio (cheio de buracos e desníveis) para o tráfego.
A resolução de tais deficiências no transporte público em São Paulo (problemas que há décadas assolam quem mora nesta cidade e agora alcançam seu pico) se faz urgente. Todos sabem que investindo no transporte público se resolvem outros problemas, como o congestionamento e a poluição.
Mas os problemas apresentados devem ser resolvidos com os recursos que já foram repassados em todos esses anos anteriores, às companhias de ônibus, via subsídios e cobranças nas passagens, e não criando mais subsídios e cobranças maiores.
Cabe àqueles que nos representam na Prefeitura, Câmara e Secretarias, exigir que as companhias envolvidas cumpram com o seu papel, e resolvam essa dívida histórica com os milhões de cidadãos dessa cidade.
Quando entrevistado sobre a problemática, Alexandre de Moraes, ex secretário Municipal dos Transportes (que também é ex presidente da SPTrans e ex diretor da CEET!) respondeu à imprensa que o trânsito de São Paulo não é caótico e que ele até deixaria o carro em casa “se tivesse mais metrô e linhas rápidas” na cidade. Isso é o cúmulo da piada com a cara dos paulistanos que todos os dias precisam se submeter à esse péssimo serviço.

Assim, justifico e finalizo esta petição.

Os signatários
fonte:  http://www.peticaopublica.com.br/?pi=P2010N4907